Os fascinantes mistérios da antiga cidade maia, Chichén Itzá

A cidade e seus mistérios
A enorme pirâmide
Quando surgiu a cidade?
Um lugar naturalmente próspero
O significado do nome
Uma das cidades mais importantes da época
Monumentos e edifícios impressionantes
O poder do Rei Ce Acatl Topiltzin Quetzalcoatl
As culturas maia e tolteca
Um lugar diferente de qualquer outro
A visão maia e tolteca do universo
O Templo de Kukulkan
A misteriosa da serpente de El Castillo
Gran Juego de Pelota ou Grande Jogo de Bola
Um importante centro religioso e urbano
A cidade foi abandonada
Motivos políticos
Chichén Itzá atrai 1,4 milhão de turistas ao ano
A cidade e seus mistérios

A antiga cidade de Chichén Itzá é o maior sítio arqueológico da civilização maia, onde viveram os índios mesoamericanos, na Península de Yucatán, no México. 

A enorme pirâmide

Além de ser uma das atrações turísticas mais populares do mundo, El Castillo, como é conhecida a piprâmide que vemos na foto, esconde um sítio arqueológico ativo, onde há novas descobertas, a cada ano. 

Quando surgiu a cidade?

Há alguns registros que sugerem que a cidade foi fundada entre 415 e 435 d.C., mas outros mencionam 455 d.C. como a data de sua fundação.

Um lugar naturalmente próspero

O que se sabe sobre a fundação de Chichén Itzá é que ela foi construída perto de dois cenotes naturais, que são poços de águas profundas, alimentados pela filtragem da chuva e das correntes fluviais. Foram essas cavidades que deram o nome à cidade, de acordo com a Convenção do Patrimônio Mundial da UNESCO.

Crédito da foto: Wiki Commons por Dronepicr - Trabalho próprio, CC BY 3.0

O significado do nome

Chichén Itzá significa “à beira do poço do Itzá”. Os cenotes em torno dos quais a cidade foi construída ajudaram as pessoas que ali viviam a explorar as águas subterrâneas da região, ajudando a cidade a prosperar.

Crédito da foto: Wiki Commons By Uspn - Trabalho próprio, CC BY-SA 3.0

Uma das cidades mais importantes da época

O History Channel observou que o assentamento de Chichén Itzá tornou-se “um centro significativo de atividade política e econômica na cultura maia, por volta de 600 d.C.”. Entretanto, apenas várias décadas depois, é que evoluiu para a configuração que conhecemos hoje.

Crédito da foto: Wiki Commons Por Keith Pomakis - Trabalho próprio, CC BY-SA 2.5

Monumentos e edifícios impressionantes

Chichén Viejo foi a primeira cidade a emergir na região que, hoje, chamamos de Chichén Itzá. Ela exibia uma diversidade de monumentos e construções notáveis, erguidos entre os séculos VI e X.

Crédito da foto: Wiki Commons por HJPD - Trabalho próprio, CC BY-SA 3.0

O poder do Rei Ce Acatl Topiltzin Quetzalcoatl

A cidade só tomou a forma atual com a migração dos guerreiros toltecas para a região, durante o século X. O rei Quetzalcoatl, de Tula, também conhecido pelos maias como Kukulkan, dominou a área de Chichén Itzá entre 967 d.C. e 987 d.C.

Crédito da foto: Wiki Commons por Jose Maria Obregon

As culturas maia e tolteca

“Após a conquista de Yucatán, emergiu um novo estilo de vida que mescla as tradições maias e toltecas”, explicou a UNESCO, em seus escritos sobre o patrimônio mundial. “Chichén Itzá é um retrato claro desta fusão”.

Crédito da foto: Wiki Commons por Luidger - Trabalho próprio, CC BY-SA 3.0

Um lugar diferente de qualquer outro

A maioria das impressionantes pirâmides escalonadas, templos e arcadas com colunas foi construída após a conquista dos toltecas, de acordo com a National Geographic. No entanto, algumas delas foram erguidas antes da tomada da cidade, a partir de 750 d.C.

A visão maia e tolteca do universo

“Visto como um todo, o incrível complexo revela muito sobre a visão maia e tolteca do universo. A forma com que eles construíram a cidade estava intimamente ligada ao que era observável nos céus noturnos da Península de Yucatán”, relatou a National Geographic.

Crédito da foto: Wiki Commons Por Bjørn Christian Tørrissen - Trabalho próprio

O Templo de Kukulkan

O marco mais famoso da cidade é o Templo de Kukulkan, também conhecido como El Castillo. É composto por 365 degraus, distribuídos em 91 de cada lado do templo. A plataforma final marca o último degrau dessa contagem, destacando sua notável engenharia.

Crédito da foto: Wiki Commons por ATSZ56 - Trabalho próprio

A misteriosa da serpente de El Castillo

Duas vezes por ano, durante os equinócios de primavera e outono, sombras projetam-se sobre o templo, na forma de uma serpente. Ao entardecer, essas sombras convergem para a cabeça esculpida da serpente, situada na base da imponente escadaria do templo.

Crédito da foto: Wiki Commons por Frank Kovalchek

Gran Juego de Pelota ou Grande Jogo de Bola

Outro importante sítio arqueológico da cidade é a quadra de atividades, onde o povo praticava um sofisticado jogo ritualizado. Os participantes deveriam arremessar uma bola de borracha de 5 quilos através de um aro de pedra, localizado no ponto mais alto da quadra. Os perdedores eram supostamente condenados à morte.

Crédito da foto: Wiki Commons De Kåre Thor Olsen - Trabalho próprio, CC BY-SA 3.0

Um importante centro religioso e urbano

Chichén Itzá desempenhou um papel crucial como centro religioso e cerimonial na cultura maia. Além disso, foi um agitado centro urbano, marcado por uma intensa atividade de comércio regional, cujo declínio permanece envolto em mistério.

A cidade foi abandonada

Os habitantes de Chichén Itzá abandonaram a cidade por volta de 1400, e ainda não se sabe quais foram as razões que o levaram a isso. A seca e o desmatamento foram sugeridos como duas possíveis causas, conforme apontado pelo History Skills.

Motivos políticos

Por outro lado, a instabilidade política também foi apontada como um possível motivo para o abandono da cidade. Chichén Itzá, sendo uma urbe complexa e sofisticada, pode ter experimentado discordâncias entre facções ou líderes, o que, eventualmente, contribuiu para sua queda.

Crédito da foto: Wiki Commons Por Teoberto Maler - Coleção de negativos e impressões, 1895-1908: Arquivos do Museu Peabody, Universidade de Harvard

Chichén Itzá atrai 1,4 milhão de turistas ao ano

A redescoberta da cidade, em 1988, despertou o interesse de muitos. A cidade tem aspectos únicos entre as ruínas maias e seu fascínio atrai milhares de pessoas, todos os anos.