O que aconteceu com os integrantes do grupo Fat Family?

Fat Family foi um grupo vocal que alcançou o sucesso, no final dos anos 1990. Inicialmente composto por oito irmãos, além de emplacar hits como “Jeito S e x y” e "Onde Foi Que Eu Errei?”, também chamava atenção pela afinação, carisma, e, claro pela "coreografia do pescoço", que o público amava imitar. Mas, por onde anda essa turma?

(Foto: Divulgação)

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Pois bem, o Fat Family está na estrada fazendo shows e celebrando 25 anos de carreira, entretanto, com uma composição mais enxuta. Dos oitos integrantes do passado, apenas três seguiram com o projeto: Simone, Suzete e Katia Cipriano.

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Já Celinha decidiu seguir a carreira no mundo gospel, assim como Sidney (foto), antes de falecer, em 2011, em decorrência de um AVC. Sueli converteu-se para a religião evangélica e seguiu a vida profissional como enfermeira.

Já Celinho que, inicialmente, ia fazer parte da nova formação, recebeu uma proposta para ser pastor no exterior e aceitou. Deise (foto), que sonhava com essa turnê comemorativa, faleceu em 2019, depois de uma longa batalha contra um câncer no fígado.

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Sobre a formação atual do grupo, Simone disse ao Gshow: “As três que não falaram tchau estão aqui”, brincou. E continuou: “O Fat Family não somos só nós três, foram oito. Hoje estamos representando o Fat, que é toda a família, então a responsabilidade é muito maior”.

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O trio precisou estudar muito para alinhar e timbrar as vozes. “Adaptar oito vozes em três foi realmente um desafio. Depois de muito trabalho, atingimos um resultado bem legal”, contou Suzete à revista Quem.

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A comemoração dos 25 anos ainda estava distante quando Deise (que faleceu em 2019) começou a projetar a turnê. As irmãs remanescentes levaram a ideia adiante.

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Em 2023, Suzete revelou ao Gshow: “Nós tivemos vontade de voltar ao ano passado, dois anos atrás também. Mas a gente ainda estava naquele processo de luto, então ainda não se sentia preparada.”

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E completou: “O luto, a falta da Deise, é inexplicável para nós, é muito difícil. Mas, hoje a gente consegue estar um pouquinho mais estruturada para fazer essa turnê e levar uma homenagem para ela".

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Como parte da homenagem a Deise, o trio recebe no palco a sua filha, Talita Cipriano. Em 2018, a jovem mostrou que sua musicalidade está na veia e participou do 'The Voice Kids', ficando entre os quatro melhores da temporada.

Além da comemoração de 25 anos de carreira, o Fat Family também faz apresentações em homenagem a Tim Maia. À revista Quem, Suzete contou: “Tim Maia nos leva à nossa infância, porque nosso irmão, Sidney, fazia a interpretação das músicas quando éramos crianças, e a gente ficava assistindo. São ótimas lembranças. Isso mostra que o Tim ainda é vivo na música brasileira e principalmente no repertório do Fat Family”.

Em uma época em que o debate sobre g o r d o f o b i a não tinha força, o Fat Family surgiu celebrando os seus corpos e mostrando que o talento vai além da aparência. O grupo levou a representatividade plus size para os palcos e mídia.

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Em 2005, depois de uma longa viagem ao Japão, o grupo voltou para o Brasil com muitas dores pelo corpo, inchaço e falta de ar, foi quando os irmãos perceberam que já era tempo de uma grande mudança em suas vidas. Em 1º de fevereiro de 2005, Celinho, Suzete e Kátia se submeteram à cirurgia de redução do estômago.

Com o passar dos anos, os outros irmãos também optaram pelo procedimento. Em 2017, o grupo apareceu no programa “Encontro” com corpos mais esbeltos. Na ocasião, receberam com bom humor as piadas que foram feitas na internet e brincaram com o apelido que receberam de Fitness Family.

(Foto: Divulgação / TV Globo / Artur Meninea)

Recentemente, Suzete comentou o assunto no Gshow: “Hoje a gente fica muito feliz de saber que quebramos essa barreira do corpo, porque realmente, quando chegamos era muito difícil encontrar roupa, era muito difícil passar em algum lugar e não ouvir risadinha, não ver alguém tirando uma gracinha, rindo. Hoje tem um nome para isso”.

E finalizou: “A gente sempre passou por isso, e ficou muito feliz que g o r d o f o b i a, hoje, tem uma pena, não fica impune, porque é um desrespeito, e a gente defende nossas g o r d i n h a s até o fim. Compramos a briga das g o r d i n h a s sempre”.

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