O que aconteceu com Cláudia Alencar?
No final de 2023, Claudia Alencar, que ficou famosa por papéis como a “mulher de branco” em Tieta, foi submetida à uma cirurgia na coluna e o procedimento evoluiu para uma grave infecção bacteriana.
(Foto: Reprodução / Instagram)
Devido à gravidade da infecção, Claudia precisou ser sedada, entubada e contou com a ajuda de respiração mecânica. Poucos dias depois, a atriz apresentou leves melhoras e foi extubada.
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Entretanto, no dia 29 de janeiro de 2024, seu filho, Yann Hatchuel, revelou à revista Quem: "A infecção bacteriana está bem controlada, mas agora me preocupo com um novo problema. À medida que esse mês foi passando, dores começaram a surgir e piorar. Nesse momento, ela não está mais andando". Desde então, nenhuma atualização sobre seu estado de saúde foi divulgado.
Musa de novelas nas décadas de 1980 e 1990, Cláudia Alencar está afastada da TV desde 2017, quando fez uma participação especial na novela ‘Rock Story’.
(Foto: TV Globo)
A atriz, aventurou-se por outros caminhos das artes, como a fotografia. Em seu perfil no Instagram, é possível ver um pouco do seu trabalho e inovação.
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Com todo seu talento para interpretação, Cláudia Alencar também usa as redes sociais para recitar poesias, algumas delas de sua própria autoria.
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Nascida em 1950 em São Paulo (SP), Cláudia trabalhou, no início de sua carreira, na TV Tupi e Rede Bandeirantes, até ingressar na Rede Globo, a partir de 1986.
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A atriz é bacharel em teatro pela Universidade de São Paulo (USP) e já lecionou artes cênicas em escolas e faculdades. Também cursou, por três anos Ciências Sociais, na mesma instituição.
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Aos 14 anos, em 1964, venceu um concurso nacional de contos. Em 1971, filiou-se à Aliança Libertadora Nacional (ALN) e realizou peças teatrais contra a censura e torturas no regime militar.
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No ano seguinte, foi presa pelo regime e permaneceu 20 dias nas mãos da Operação Bandeirantes (OBAN), onde foi torturada juntamente com seus colegas de militância.
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Em entrevista ao podcast ‘Papagaio Falante’, apresentado por Sérgio Mallandro, Cláudia falou sobre o assunto: “"Foram me buscar em casa. Eles me torturavam muito. Puseram um capuz em mim e já começaram a me pisotear no carro, me jogaram numa cela fria, lá em São Paulo."
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E completou: "Estive numa cela onde a gente fazia as necessidades lá mesmo. Eram choques e mais choques. Me puseram num p a u de arara."
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Foi em 1975 quando Cláudia Alencar entregou-se ao teatro e aos textos de Moliére, Miguel Falabella, Mario Vargas Llosa, entre outros. Nesta fase, teve a oportunidade de trabalhar ao lado de feras como Paulo Autran e Marco Nanini.
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Na televisão, estreou na TV Tupi, como parte do elenco da novela ‘Canção para Isabel’, depois passou pela Band, SBT, chegando à TV Globo em 1984, para fazer um papel na série 'Padre Cícero'.
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Em 1986, na novela ‘Roda de Fogo’, ganhou seu primeiro papel de destaque. Na trama, ela era Patativa, uma das três mulheres do inesquecível T a b a c o, interpretado por Osmar Prado.
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Em 1989, em ‘Tieta’, fez o papel mais emblemático de sua carreira: a fogosa Laura, esposa do comandante Dário (Flávio Galvão) que se disfarçava da mulher de Branco, o grande mistério do folhetim.
(Foto: Divulgação / TV Globo / Jorge Baumann)
Já nos anos de 1990, fez parte de sucessos como ‘Fera Ferida’ (1993), 'Cara e Coroa' (1995), 'Anjo de Mim' (1996) e 'Hilda Furacão' (1998), onde interpretou Divineia, a amante do Sr. Ventura e dançarina no Montanhês Dancing Club.
(Foto: TV Globo / Jorge Baumann)
Nos anos 2000, brilhou em produções da TV Globo como ‘Esplendor’ (2000), ‘Porto dos Milagres’ (2001), ‘O Quinto dos Infernos’ (2002) e ‘Kubanacan’ (2003).
(Foto: TV Globo / Acervo)
Em 2005, Cláudia Alencar foi para a Record TV. Na emissora, deu vida a Teresa Avelar na novela ‘Prova de Amor’ (2006). Também trabalhou em ‘Os Mutantes’ (2008) e ‘Vidas em Jogo’ (2011).
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Em 2015, voltou a fazer parte da TV Globo, onde participou da minissérie ‘Felizes para Sempre?’ (2015). No mesmo ano, fez sua última aparição nos folhetins, ao viver Tetê Lima em ‘Rock Story’.
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Em 1988, publicou seu primeiro livro, Maga Neón, e continuou sua incursão no mundo da literatura, lançando, no decorrer do tempo, mais quatro obras. Destas, duas de pesquisas teatrais e três de poesia, uma delas ilustrada com aquarelas de sua própria autoria.
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