Casal de socialites protagoniza escândalo que agita Portugal
A história do casal formado pelo socialite português, José Castelo Branco, e a joalheira britânica, Betty Grafstein, ganhou um capítulo obscuro, recentemente, com uma reportagem reveladora da revista americana Vanity Fair. Entenda o caso, na galeria!
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José Castelo Branco, 61 anos, era negociante de arte e passou a vida quebrando regras de gênero e raça. Já Lady Betty Grafstein DBE é herdeira da fortuna de diamantes Grafstein.
Betty Grafstein e Castelo Branco se conheceram, na década de 1990, pouco tempo depois dela ter ficado viúva. Não tardou e, em 1996 os dois se casaram, mesmo a família e os amigos sendo contra a decisão.
Para muitos conhecidos, Castelo Branco (34 anos mais novo que Betty) contraiu o matrimônio apenas por interesse, visando o estilo de vida que ela poderia lhe proporcionar. Em suas redes sociais, era comum vê-lo em vídeos se dirigindo à esposa de forma estridente e opressiva.
Em abril de 2024, após quase 30 anos de matrimônio, Betty foi parar no hospital após uma suposta queda, na qual fraturou o fêmur e machucou o pulso. Ela declarou aos médicos que o marido a empurrou intencionalmente. O hospital, por sua vez, fez uma queixa oficial às autoridades e Castelo Branco foi preso, passando a noite na cadeia. Depois de libertado, recebeu uma tornozeleira eletrônica.
Depois de meses internada, para se recuperar do fêmur fraturado e driblar uma pneumonia, Lady Betty viajou, com os seus cuidadores, para um hospital em Nova York. José Castelo Branco ficou em Portugal e as autoridades removeram sua tornozeleira eletrônica.
Depois de alguns meses, Betty resolveu falar para a Vanity Fair sobre alguns episódios: “Ele sempre dava-me um soco quando eu menos esperava. Um dia, bateu-me na cabeça como se eu fosse uma bola de futebol (...) O a b u s o começou desde o começo”. Ela também confirmou que o divórcio já na agenda.
Segundo informou o jornal Correio da Manhã, existe uma dívida de 54 mil euros referente aos 45 dias em que a joalheira esteve internada. Os advogados de Betty exigem que Castelo Branco pague o montante, alegando que a decisão foi dele em levá-la para um hospital privado.
Já o advogado de José Castelo Branco rejeita qualquer responsabilidade do socialite: “A Betty é que tem de pagar a conta. Foi ela que usufruiu do tratamento“, afirmou.
Para algumas pessoas, que acreditam no episódio da agressão, a questão é: E se a violência tivesse sido escondida o tempo todo? Já para quem está em defesa de Castelo Branco, Betty estaria sendo manipulada para, de alguma forma, deserdar o marido.
A publicação americana falou com o filho de Betty, Roger Basile, sobre as agressões, e ele contou: “Fiquei em silêncio porque isso vem acontecendo há anos (...) Eu não queria dizer coisas que as pessoas já não soubessem.”
Roger Basile ainda contou que, no fim dos anos 1990, recebeu uma ligação de amigos de Betty falando sobre as supostas agressões. Logo, rumou a Portugal. “Quando cheguei lá, ela estava roxa e p r e t a, das n á d e g a s ao pescoço, onde José a derrubou e continuou a chutá-la no chão.”
Na ocasião, o filho ainda revelou que Betty lhe contou que José a b u s o u dela. Por muitos anos, Roger Basile tentou afastar o casal. “Ela sempre aceitou José de volta”, revelou. À revista, José informou que o evento relatado nunca aconteceu.
Na mesma reportagem, Castelo Branco foi categórico ao afirmar que nunca a b u s o u fisicamente de Betty. Mas chegou admitir ser um pouco dominador ao pressionar a esposa a se levantar da cadeira de rodas e a manter a cabeça erguida para fotos. “Betty adora ficar bonita”, disse.
Basile sempre foi o administrador do negócio de diamantes da família e, à Vanity Fair, ele negou que se tratasse de uma grande fonte de riqueza. "Minha mãe não tem um tostão! (...) Hoje seus únicos bens de valor são roupas, joias e a casa em Sintra, que o casal hipotecou”, contou.
A vida em casal sempre foi sinônimo de luxo e exibicionismo. Em Nova York, José e Betty moravam no Upper East Side, eram sempre vistos ostentando grifes, marcando presença em jantares, desfiles de moda e festas.
Entretanto, segundo a Vanity Fair, Betty ia a esses passeios, às vezes, precariamente, em uma cadeira de rodas, empurrada por alguém que também filmava e parecia gerenciar sua conta do Instagram.
O inusitado casamento acaba por chamar a atenção do público, curioso sobre o dinheiro do casal, a convivência com a diferença de idade e, principalmente, a performance feminina do marido.
Em 2003, o casal ganhou mais notoriedade após ser apreendido no aeroporto de Lisboa com 2 milhões de euros em pedras preciosas não declaradas. Eles alegaram que os cerca de 100 colares de diamantes, pulseiras, anéis e relógios eram para uso pessoal.
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