Foram estas as piores novelas brasileiras?

Uma novela nem sempre agrada a todos. Fatores como escolha do elenco e enredo podem fazer com que isso aconteça. Reunimos na galeria alguns títulos. Confira!

(Foto: Divulgação / TV Globo / Fábio Rocha)

A novela ‘Fuzuê’,escrita por Gustavo Reiz e a Fabrício Mamberti, desde sua estreia, em 2023, não cativou muito o público. Os autores tentaram algumas reviravoltas, e, nem com a intervenção da direção de dramaturgia da emissora e a entrada do experiente Ricardo Linhares, a trama  emplacou.

(Foto: Divulgação / TV Globo / Fábio Rocha)

Segundo o portal Terra, ‘Fuzuê’ bateu o recorde de pior Ibope da história dos folhetins, das 19 horas, na Globo. No fim de dezembro, a produção registrou média de 18,1, resultado que desbancou ‘Geração Brasil’ (2014), com média de 19,3 pontos.

(Foto: Divulgação / TV Globo / Fábio Rocha)

‘Travessia’, de Glória Perez, chegou com a dura tarefa de substituir o sucesso do remake de ‘Pantanal’ (2022). Muito esperou-se da moderna trama, entretanto, não conseguiu cativar o público.

(Foto: Divulgação / TV Globo)

‘Um Lugar ao Sol’, escrita por Lícia Manzo, teve uma das piores médias de audiência da história. A novela durou apenas quatro meses e repetiu um clichê, que talvez o público já estivesse cansado: os gêmeos que são separados, um fica rico e outro pobre.

(Foto: Divulgação / TV Globo)

O folhetim foi fuzilado pela crítica por possuir diversos erros na construção do seu enredo. O público notou, questionou (principalmente as cenas relacionadas ao tema central, que seria tráfico humano) e, na sequência, rejeitou.

(Foto: Divulgação / TV Globo)

Apesar do elenco ser composto por nomes como Claudia Abreu, Reynaldo Gianecchini e Vera Holtz, o público rejeitou a história, que era centrada na política - na época, acontecia o impeachment de Dilma Rousseff. Lembrando que, nas gravações, houve a acusação de assédio contra José Mayer, que interpretava o vilão.

(Foto: Divulgação / TV Globo / Ramon Vasconcelos)

O interesse do público era pela protagonista, Sandy. A cantora não desempenhou mal seu papel, mas a monotonia do enredo despencou a audiência.

Flávia Alessandra roubou a cena como um robô, apesar dos protagonistas serem Adriana Esteves e  Marcos Pasquim. A novela apresentou uma história confusa, sem lógica e não cativou o público.

A ideia era inovadora: um western contemporâneo. Apesar de ser composta por estrelas experientes, não funcionou e, a mocinha, interpretada por Fernanda Lima, foi duramente criticada.

O autor Aguinaldo Silva atribuiu o desastre da novela ao diretor Rogério Gomes. Segundo ele, o texto foi reescrito e enfraquecido. Aliado a isso, as desavenças entre o elenco refletiram, diretamente, na baixa audiência.

Estreou em 2014 e não engrenou. As críticas foram ferrenhas. No mesmo ano, os jogos da Copa — que eram exibidos no mesmo horário —  atrapalharam sua exibição. A Globo aproveitou a situação para suspender o folhetim.

Escrita por Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, ‘Babilônia’ gerou muita expectativa na sua estreia. Entretanto, a trama perdeu-se na maneira como abordou temas polêmicos.

Apesar de um elenco repleto de estrelas, seu enredo, engraçado e criativo, não recebeu a merecida adaptação da novela homônima dos anos 1980 e não conseguiu repetir o sucesso.

A novela não foi feliz ao abordar temas subjetivos na faixa das 19h. O elenco principal, composto por jovens ainda inexperientes, foi mal trabalhado e confundiu o público.

Em apenas um mês da sua estreia, Fábio Assunção foi afastado, por motivos pessoais, desta novela de Miguel Falabella. Nem Bruna Marquezine, Ricardo Pereira e Grazi Massafera puderam segurar a audiência.

O público esperou, ansioso, por uma nova trama de Gilberto Braga, após o sucesso de ‘Vale Tudo’ (1988). Entretanto, mesmo com Antônio Fagundes e Malu Mader nos papéis principais, foi uma decepção.

O autor, Aguinaldo Silva, apostou na história de três irmãs que tentam derrubar o pai. A ideia não deu muito certo e a novela acabou com uma média terrível de audiência para os anos 1990.

A novela das 19h deixou de lado a leveza do horário e passou a abordar temas polêmicos, o que desagradou o público. Em declaração à revista Veja, o autor, Carlos Lombardi, confessou que a trama é uma mancha em seu currículo.

Ficou conhecida como “a novela que não teve fim” e foi a última a ser produzida pela emissora. Sem atingir as metas de audiência,  finalizou-se no improviso, e, consequentemente, desapareceu da programação.

A transformação de Grazi Massafera, de robô em humana, não agradou muito. Em ‘Tempos Modernos’, novela de Bosco Brasil, faltou carisma, o que só baixou os índices da época.

A veterana Fernanda Montenegro interpretou Zazá, uma aviadora que descendia de Santos Dumont e amava seu ofício. A novela contou com um elenco de peso, mas não conquistou o público e, hoje em dia, sequer é lembrada.

A novela mais recente escrita por Manoel Carlos não fez jus ao horário nobre. A trama foi marcada pela escolha errada do elenco, pela monotonia dos personagens e conflitos desinteressantes.

A primeira novela escrita por Íris Abravanel começou grandiosa demais para os padrões do SBT. No decorrer da trama, de enredo precário, perdeu-se e não manteve o interesse do público.

Nos moldes da novela mexicana ‘Maria do Bairro’, 'Marisol' possuía um baixíssimo orçamento. Na época, só chamou atenção do público devido ao sucesso de Bárbara Paz, vinda do reality 'Casa dos Artistas' (SBT).

A novela, que foi sucesso entre os religiosos, tinha inúmeras falhas, desde a escolha do elenco aos efeitos especiais. Nada convencia, e, mesmo assim, foi esticada ao máximo, tornando-a enfadonha e cansativa.

Sílvio de Abreu quis apostar em algo mais sofisticado, mas não obteve bons resultados. Para justificar o fracasso da trama, alegou que, além do público não compreender o conceito, sua exibição competia com os programas policiais das outras emissoras.