Documentário relembra tragédia do Voo 447, da Air France, há 15 anos

Acidente da Air France
Depoimentos de familiares
Uma experiência impactante
Homenagem às famílias
Quem estava no voo?
Voo Rio-Paris
O último contato humano
Avião caiu no Oceano Atlântico
Reprodução artística fiel à realidade
Buscas difíceis
Mensagens de pilotos relevadas
Uma das figuras retratadas é o irmão do piloto
Falhas mecânicas
Inquérito sobre o acidente
Melhorias para a aviação
Air France e Airbus
Quatro episódios
Acidente da Air France

Foi em 2009 quando um avião da Air France caiu e tirou a vida de 228 pessoas. Recentemente, a plataforma brasileira de streaming, Globoplay, lançou um documentário sobre a tragédia.

Depoimentos de familiares

'Rio-Paris: A Tragédia do Voo 447' reconstrói um dos piores acidentes aéreos da história da aviação, com depoimentos de familiares das vítimas.

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Uma experiência impactante

"Foi muito impactante ver como essas famílias, quinze anos depois, ainda vivem isso, ainda tentam de alguma forma, muitas vezes até ressignificar tudo isso e tudo que passaram", disse Clarissa Cavalcanti, produtora executiva do documentário, ao UOL.

Homenagem às famílias

O diretor do filme, Rafael Norton, ressaltou, ao jornal O Globo: “A gente se preocupou em fazer uma homenagem às famílias e aos mortos”.

Quem estava no voo?

Das 228 pessoas que estavam a bordo, havia 12 tripulantes e 216 passageiros, sendo 59 brasileiros. Havia também um bebê e sete crianças.

Voo Rio-Paris

O voo AF447 decolou no dia 31 de maio de 2009, do Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, às 19h29 (hora local), com destino ao Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, onde deveria pousar pouco mais de 10 horas depois.

O último contato humano

No entanto, algumas horas depois da decolagem, o avião perdeu o contato com os controladores de voo e o avião desapareceu.

Avião caiu no Oceano Atlântico

Momentos depois, a aeronave colidiu com o Oceano Atlântico a uma velocidade elevada, destruindo o avião e matando todos a bordo, instantaneamente.

Reprodução artística fiel à realidade

“A gente queria passar essa sensação como se tivesse uma câmera espiã ali na nuvem. E as artes 3D conseguiram transportar a gente para aquele momento”, disse Clarissa, ao Globo.

Buscas difíceis

A localização dos destroços só foi determinada com precisão após vários dias de buscas, pois as condições do local eram desafiadoras.

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Mensagens de pilotos relevadas

O documentário fala ainda sobre a complexa operação de resgate das caixas pretas, que revelaram, anos depois, algumas mensagens enviadas pelos pilotos, minutos antes de cair no oceano: “A gente perdeu todos os controles do avião”, “Estamos a 4 mil pés”, “Não pode ser”, publicou o mesmo meio de comunicação.

Uma das figuras retratadas é o irmão do piloto

Sobre a narrativa do documentário, Clarissa Cavalcanti explicou, ao UOL: "Ouvimos dirigentes do BEA, que é o centro de investigações de acidentes aéreos francês, representantes da empresa que localizou as caixas-pretas nos Estados Unidos, o irmão do piloto e pessoas que ainda vivem o luto. São os personagens que conduzem a narrativa".

Falhas mecânicas

Durante a investigações sobre o acidente, verificou-se que os sensores de velocidade, chamados de tubos de Pitot, começaram a fornecer leituras incoerentes devido à formação de gelo. Isso resultou na desconexão do piloto automático e na ativação do modo de voo manual.

Inquérito sobre o acidente

A versão final do inquérito sobre o acidente foi divulgada três anos depois, em 2012, pelo Escritório de Investigação de Acidentes Aéreos da França. O relatório concluiu que a tragédia foi causada por uma combinação de falhas mecânicas, erros dos pilotos e falta de treinamento adequado de toda a tripulação para pilotagem manual, relatou o UOL.

Melhorias para a aviação

Após o acidente, várias medidas foram implementadas para melhorar a segurança da aviação, como substituir os sensores de Pitot por modelos menos suscetíveis à formação de gelo e treinamento de pilotos em reconhecimento e recuperação de estol (sustentação da aeronave), especialmente em altas altitudes.

Foto: Unsplash - Franz Harvin Aceituna

Air France e Airbus

Em abril de 2023, a Airbus e a Air France foram absolvidas de qualquer culpa. A Justiça Francesa concordou com a declaração de inocência, afirmando que, embora as empresas tenham cometido algumas falhas, não era possível estabelecer uma relação de causalidade com o acidente.

Quatro episódios

A produtora executiva do filme, Clarissa Cavalcanti disse que a Air France e a Airbus não quiserem se pronunciar no documentário. A série documental foi dividida em quatro episódios e está disponível no GloboPlay.

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