Mulheres pioneiras que marcaram a história do Brasil
Militante política desde muito jovem, foi a primeira mulher eleita Presidenta do Brasil e governou durante o período de 2011 a 2016.
A alagoana nascida em 1986 foi eleita seis vezes pela FIFA a melhor jogadora de futebol do mundo. Desde 2015, é a maior artilheira da seleção brasileira de futebol feminino e masculino.
Nasceu em Portugal mas chegou ao Brasil ainda bebê. É um dos símbolos mais representativos do país no mundo. Nos anos 1940, foi muito popular nos Estados Unidos, onde estrelou 14 filmes e se apresentou na Casa Branca. Foi a primeira artista latino-americana a deixar as marcas das mãos e dos pés no pátio do Grauman's Chinese Theatre, em 1941.
A catarinense Zilda Arns Neumann foi uma pediatra e sanitarista que defendeu a educação, nutrição e cidadania como condições para uma transformação social. Fundou a Pastoral da Criança em 1983 e dirigiu a campanha de vacinação contra a poliomielite na mesma década.
Bertha Maria Júlia Lutz foi uma bióloga, advogada e ativista feminista. Foi uma das primeiras mulheres a exercer cargos públicos no país e quem organizou, em 1922, o primeiro Congresso Feminista do Brasil. Bertha Lutz defendeu a formação universitária entre as mulheres e conseguiu, em 1945, incluir menções sobre igualdade de gênero na Carta das Nações Unidas.
A famosa apresentadora brasileira começou sua carreira como cantora de rádio nos anos 40. Em 1955, Hebe Camargo estrelou o primeiro programa feminino da TV no país. Além de artistas nacionais, ela entrevistou personalidades como Neil Armstrong, Edith Piaf, Christian Barnard.
Dandara foi uma escrava que lutou pela liberdade, ao lado do também guerreiro Zumbi dos Palmares, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. Apesar das escassas informações sobre ela, seu nome foi incluído, em 2019, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.
Nascida no Rio de Janeiro, em 1929, a dama da dramaturgia brasileira foi a primeira latino-americana e a única brasileira, até o momento, indicada ao Oscar de Melhor Atriz. Também foi a primeira brasileira vencedora do Emmy Internacional na mesma categoria.
Dionísia Gonçalves Pinto, ou Nísia Floresta Brasileira Augusta, seu pseudônimo, foi uma grande defensora de ideias abolicionistas, republicanas e feministas. Foi a primeira mulher a publicar textos em jornais do país. Fundou o Colégio Augusto, no Rio de Janeiro, onde meninas estudavam matérias como ciências, línguas e literatura.
Tarsila do Amaral foi uma pintora brasileira modernista cujo quadro 'Abaporu' marcou, no Brasil, o nascimento do movimento antropofágico nas artes plásticas. De viagem pela Europa, conheceu Pablo Picasso e Fernand Léger.
A segunda mulher a conseguir a licença de piloto de aviões e a primeira a voar sozinha em céu nacional também foi uma grande feminista. A aviadora ganhou mais de vinte medalhas.
Ana Maria de Jesus Ribeiro nasceu em Santa Catarina e morreu na Itália. Ao lado do marido, Giuseppe Garibaldi, lutou na Revolução Farroupilha, pela independência do Rio Grande do Sul.
A compositora de 'Ó Abre Alas', primeira marcha carnavalesca com letra, nasceu no Rio de Janeiro. Chiquinha Gonzaga foi a primeira mulher musicista de choro e regente de orquestra no Brasil. Ela também fez parte do movimento abolicionista e republicano.
Em fevereiro de 2020, Ester Sabino foi uma das cientistas responsáveis de sequenciar, em 48 horas, o genoma completo do coronavírus encontrado no Brasil. Ela é diretora do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da USP e coordenadora do Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE).
Esta é outra das cientistas responsáveis do sequenciamento do genoma do novo coronavírus. Jaqueline também participa de pesquisas na área de arboviroses emergentes e de um projeto de mapeamento genômico do vírus Zika.
A baiana Leolinda Daltro foi uma sufragista e fundadora do Partido Republicano Feminino, em 1910. Viajou pelo Brasil para defender os direitos e a alfabetização laica dos índios. Lutou pela igualdade de oportunidades entre homens e mulheres.
Seu marido a deixou tetraplégica e ela lutou durante anos para que ele fosse punido. Em 2006, foi sancionada uma lei brasileira que leva seu nome e reconhece a gravidade deste tipo de crime. Maria da Penha (à esquerda, na foto) atua no combate à violência doméstica, desde então.
Fingiu ser um homem, o Soldado Medeiros, para lutar em eventos que culminaram na Guerra da Independência do Brasil. Foi a primeira mulher a entrar em combate pelo país. Nascida na Bahia, em 1792, ela é uma heroína comparada com Joana d'Arc.
Patrícia Rehder Galvão foi uma artista vanguardista e militante política. Usou alguns pseudônimos para publicar obras como 'Parque Industrial', considerado o primeiro romance proletário brasileiro.
Foi uma estilista mineira que buscou incessantemente o filho desaparecido na ditadura militar no Brasil. Em 1971, realizou um desfile-protesto no consulado do Brasil em Nova York, que foi amplamente divulgado pela imprensa internacional.
Uma das atrizes mais icônicas do Brasil, nos anos 1960, chocou a sociedade conservadora da época por seu espírito livre. A publicação de uma foto sua grávida de biquini e as entrevistas sobre sua vida íntima fizeram dela um símbolo da revolução feminina.