Invenções icônicas que impactaram a moda para sempre

A moda está em constante evolução. Entretanto, algumas invenções do passado, neste setor, perduram até hoje devido à  funcionalidade que proporcionam. Veja na galeria!

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Uma das peças mais versáteis do nosso guarda-roupa foi inventada e patenteada pela dupla Jacob Davis e Levi Strauss em 1873. Criada para os mineradores, começou a ser amplamente usada devido a sua durabilidade, garantida pelo tecido encorpado, costuras reforçadas e rebites de metal.

As calças jeans não seriam o que são, se não fosse esse tecido. Ele foi criado no século XVIII, por tecelões que tentavam reproduzir algo resistente, conhecido como “jean fustian”. Não conseguiram avançar na ideia, mas criaram outro, ainda mais resistente e tingido de azul índigo. O “tecido de Nimes” virou “tecido denim”.

O zíper foi inventado pelo engenheiro americano Whitcomb L. Judson para usar em sapatos. Depois, foi aperfeiçoado e patenteado pelo engenheiro sueco Gideon Sundbäck, que o aplicou pela primeira vez em roupas. Agradeça a eles por não precisar abrir e fechar dezenas de botões nas “horas de aperto”!

Já pensou como seria complicado fazer seus exercícios físicos, se as roupas não esticassem? Esse efeito se dá pelo uso de fios elásticos, geralmente “fios de Lycra”. Ele foi inventado por cientistas da fábrica americana DuPont.

Um vestido simples, preto e justo. Assim é o tubinho, invenção que a estilista Coco Chanel criou em 1926. Ousado porque deixava os braços e, muitas vezes o colo, de fora, curto demais para a época e em uma cor que apenas viúvas e empregadas domésticas usavam. Hoje, é, sem erro, sinônimo de elegância.

Conhecidas por galochas, são sapatos feitos de borracha vulcanizadas, de cano alto e sem detalhes. Foram criadas no século XIX, na Inglaterra, e receberam esse nome em homenagem ao Duque de Wellington, que as encomendou para o seu batalhão. Hoje, é ideal para enfrentar os dias de chuva com muito estilo.

Apesar de muitos acharem que é uma invenção brasileira, o biquíni foi criado na França, em 1946, pelo engenheiro francês Louis Réard. A roupa de banho recebeu esse nome em homenagem ao Atol de Bikini, local onde os americanos faziam testes com bombas nucleares.

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O primeiro estilista a subir a bainha da saia acima dos joelhos - 15cm, para sermos mais exatos - foi o francês Andrés Courrèges. Mas, a invenção, realmente curtinha, é atribuída à estilista britânica Mary Quant, na década de 1960 - ela elevou a bainha da saia para 30cm acima dos joelhos!

Antes restrito aos armários masculinos, foi Yves Saint Laurent que, em 1966, afinou a silhueta do smoking para que se tornasse também uma peça feminina, trazendo um ar mais andrógino à moda da época.

Hoje, os calçados com salto agulha são considerados símbolos de elegância. A sua entrada no mundo da moda aconteceu apenas em 1950, pelas mãos do estilista Roger Vivier, que trabalhava para Christian Dior, com o nome de “salto stiletto”.

A invenção da cor preferida da Barbie e de tantas outras pessoas é atribuída à estilista italiana Elsa Schiaparelli. O tom foi criado para o frasco do perfume “Shocking”, que tem o formato inspirado no corpo da atriz Mae West.

O tênis para praticar esportes foi criado no século XIX, pelo americano Wait Webster. Em 1866, o inventor Charles Goodyear, que descobriu a borracha vulcanizada, adicionou este elemento ao tênis, se aproximando dos modelos que temos hoje.

O relógio de pulso também funciona como acessório de moda. Ele foi criado pelo joalheiro e relojoeiro francês Louis Cartier, sob encomenda e orientações do brasileiro Santos Dumont, em 1904.

O vestido no estilo “camisola” era usado apenas dentro de casa ou para dormir. Criado com tecidos fluidos, em uma época em que os vestidos eram mais estruturados, a estilista francesa Madeleine Vionnet, na década de 1920, deu à peça um novo uso e a levou para a rua criando visuais mais leves e confortáveis.

A calcinha foi uma invenção de uma rainha! Um dia, a monarca italiana Catarina de Médici (sec.XVI), amarrou um tecido, por baixo da saia, para se proteger ao andar a cavalo e lançou a ideia. Porém, o modelo que conhecemos hoje, veio bem depois, no século XX, e evoluiu com o uso de novos tecidos como algodão e a lycra.