Luxuoso iate de Saddam Hussein está nestas condições atualmente
Em 30 de dezembro de 2006, Saddam Hussein foi executado por crimes contra a humanidade. O tempo passou, mas seu legado material ainda perdura, como seu luxuoso iate, o al-Mansur.
O homem que foi líder do Iraque de 1979 a 2003 era o proprietário desta imponente embarcação de 121 metros, que, hoje em dia, está abandonada e em estado de oxidação e putrefação.
Curiosamente, o iate nunca chegou a ser utilizado pelo seu dono, que deu a ordem para que permanecesse ancorado no mesmo local onde, agora, definha com o passar dos anos.
Apesar de seu estado, o al-Mansur é um dos pontos turísticos mais requisitados na região de Basra, a terceira maior cidade do Iraque.
Diariamente, milhares de pessoas aproximam-se para ver, ao vivo, um dos grandes símbolos de riqueza e poder que Saddam Hussein manteve no país por quase 25 anos.
Utilizando barcos, turistas curiosos se aproximam do iate para passear e tirar fotos de um símbolo de poder que caiu em d e s g r a ç a, como tantos outros.
Um pescador local disse à CNN: "Quando pertencia ao ex-presidente, era impossível se aproximar dele". Não imaginava Hussein que, um dia, o iate seria um elemento de grande curiosidade.
Na verdade, após a morte de Saddam Hussein, uma das opções consideradas foi restaurá-lo e conservá-lo, mas as autoridades optaram por deixá-lo como estava e permitir que o tempo determinasse seu destino.
Por ordem de George W. Bush, o barco foi atacado e, posteriormente, saqueado por completo, desde seus móveis até parte de sua estrutura metálica.
O iate era um dos três que Saddam Hussein possuía. Tinha espaço para 200 convidados e incluía seu próprio heliporto.
Outro dos iates de Saddam Hussein foi convertido em um hotel, em Basra, para os pilotos empregados no porto e também se converteu em um grande sucesso no turismo local.
O curioso é a metáfora que a situação atual dos iates oferece, comparada ao mandato de Saddam Hussein, que um dia foi um dos homens mais poderosos do mundo e agora é apenas uma lembrança que gradualmente está caindo no esquecimento.