Brigitte Bardot em fotos: vida de uma atriz icônica

Icônica
Problemas com a lei
Comentários racistas enquanto protege os animais
Nasceu em uma família parisiense ambiciosa
Musa aos 15
Casou com apenas 18 anos
Estreia no cinema
E Deus Criou a M u l h e r
S e x symbol
Conquistou os corações das estrelas francesas
A conturbada década de 1960
Sucesso com o cineasta Jean-Luc Godard
Recusou ser uma menina James Bond
Bardot e Gainsbourg
Se Don Juan Fosse M u l h e r (1973)
O começo do fim
Para sempre uma lenda
A causa animal
Contra a caça de focas
A Fundação Brigitte Bardot
Ativismo animal de alto impacto
Ameaças de morte
Residência em Saint-Tropez
Não é mais uma voz revolucionária
Posições polêmicas
Um ícone apesar de tudo
Icônica

Ela ficou conhecida mundialmente por sua beleza e talento como atriz. Após abandonar sua carreira no cinema, entregou-se às causas de defesa dos direitos animais.

Problemas com a lei

Entretanto, em 2022, teve alguns problemas judiciais e de imagem, por certos comentários sobre o povo da Ilha da Reunião, na costa sudeste da África.

Comentários racistas enquanto protege os animais

Bardot usou termos racistas para descrever os habitantes da ilha francesa, enquanto julgava como eles tratam os animais. Por conta disso, foi punida com uma sanção de 20 mil dólares, que ela recorreu, sem sucesso.

Nasceu em uma família parisiense ambiciosa

Nascida em 1934, em Paris, Brigitte Bardot é filha de um magnata apaixonado por cinema e de uma mãe que a criou com rigor para transformá-la em artista.

Musa aos 15

Com apenas quinze anos, Bardot posou para a  revista feminina Elle. A essa altura, sua beleza já enlouquecia fotógrafos e cineastas.

Casou com apenas 18 anos

Suas fotos chamaram a atenção do diretor Marc Allégret, que a convidou para participar de um casting para um de seus filmes. O projeto não deu certo, mas, nessa ocasião, Brigitte Bardot conheceu Roger Vadim, então assistente de Allégret. Os dois se casaram no final de 1952, logo após a atriz completar 18 anos.

Estreia no cinema

No mesmo ano, Brigitte Bardot apareceu pela primeira vez no cinema, no filme 'Le Trou Normand'. E, a partir daí, seguiu sua carreira com vários outros papéis, como o filme histórico 'Si Versailles m'était conté...', em 1954.

E Deus Criou a M u l h e r

Porém, Bardot foi realmente descoberta pelo público dois anos depois, com o filme 'E Deus Criou a M u l h e r' (1956), dirigido por seu marido Roger Vadim. Trata-se da história de uma órfã de 18 anos que conquista o coração dos homens de Saint-Tropez.

S e x symbol

Poucos meses antes do lançamento do filme, Brigitte Bardot triunfou no Festival de Cinema de Cannes de 1956. Apesar das críticas, a atriz atingia, naquele momento, o status de s e x symbol na França e no exterior.

Conquistou os corações das estrelas francesas

No set de 'E Deus Criou a M u l h e r', Brigitte Bardot conheceu Jean-Louis Trintignant, que interpretou um de seus pretendentes. Eles se tornaram um casal na vida real e deixaram seus respectivos parceiros. No entanto, a história de amor terminou quando Trintignant percebeu que Bardot estava tendo um caso com o cantor Gilbert Bécaud.

A conturbada década de 1960

Ídola na França, ela também passou por um momento difícil. Teve uma relação conturbada com certos diretores e, inclusive, tentou acabar com sua própria vida em seu aniversário de 1960.

Sucesso com o cineasta Jean-Luc Godard

No entanto, a atriz conseguiu recuperar-se e dar a volta por cima. Em 1963, o famoso diretor Jean-Luc Godard ofereceu-lhe um papel inesquecível no filme 'O Desprezo'.

 

Recusou ser uma menina James Bond

A saga de James Bond estava em pleno andamento na década de 1960, com Sean Connery no papel de 007. Embora fosse fã de histórias de espionagem inglesa, Bardot recusou participar do filme. Ela era uma m u l h e r que, naquela época, simbolizava a emancipação feminina.

Bardot e Gainsbourg

Até então, a reconhecida atriz também se dedicava ao canto. Em 1968, teve um intenso romance com o cantor Serge Gainsbourg, que resultou na música 'Initials B B'.

Se Don Juan Fosse M u l h e r (1973)

Brigitte Bardot trabalhou mais uma vez com Roger Vadim, no filme 'Se Don Juan Fosse M u l h e r'. A atriz transformou a imagem que a sociedade tinha da s e x u a l i d a d e feminina.

O começo do fim

No início dos anos 1970, Bardot começou a recusar muitos papéis e a receber cada vez menos ofertas de diretores de prestígio.

Para sempre uma lenda

No entanto, a imagem de Brigitte Bardot continuou a ser objeto de admiração sem limites em todo o mundo. Sua atitude franca e rebelde, somada a sua sensualidade infalível fizeram dela um verdadeiro ícone do cinema, apesar da brevidade de sua carreira.

A causa animal

Após encerrar a carreira de atriz, Brigitte Bardot dedicou uma nova fase de sua vida à causa que a tornou quase tão famosa quanto o cinema: a proteção dos animais.

Contra a caça de focas

No início, a estrela lutou contra a caça de focas. Chocada com a violência de métodos utilizados, ela conseguiu que o governo francês proibisse a importação de peles de foca. Bardot também viajou para o Canadá, em 1977, para protestar contra a caça de focas bebês, cujas peles eram usadas para a produção de casacos brancos. Sua viagem foi extremamente divulgada.

A Fundação Brigitte Bardot

Brigitte Bardot criou a Fundação Brigitte Bardot para a Proteção dos Animais em 1986. Ela declarou: "Dei minha juventude e minha beleza aos homens. Agora dou minha sabedoria, minha experiência e o melhor de mim aos animais."

Ativismo animal de alto impacto

Sua fundação teve um impacto significativo. Milita em particular contra o cativeiro de animais selvagens e contra certas formas de caça. Graças à sua influência, Brigitte Bardot conseguiu a proibição do corte de r a b o s de cavalo e a suspensão da importação de peles de cães e gatos, por exemplo.

Ameaças de morte

Em 2002, seu compromisso com a causa animal rendeu-lhe milhares de ameaças de morte. Enquanto a Copa do Mundo da FIFA acontecia na Coreia do Sul e no Japão, ela pediu um boicote aos produtos sul-coreanos para protestar contra o consumo de carne de cachorro e gato do país. Um grito do coração que não agradou a todos.

Residência em Saint-Tropez

Um lugar emblemático de sua vida como atriz, Saint-Tropez, é também a residência permanente de Brigitte Bardot, atualmente muito distante do mundo do cinema parisiense.

Não é mais uma voz revolucionária

Em seu livro 'Un Cri dans le Silence' ('Um Grito no Silêncio', em tradução livre, 2003) Brigitte Bardot defendeu ideias consideradas muito conservadoras em relação ao lugar da m u l h e r na sociedade, h o m o s s e x u a l i d a d e e islamismo na França.

Posições polêmicas

O apoio que ela deu a Vladimir Putin por seu suposto papel na proteção dos animais também surpreendeu, assim como seu apoio à extrema-direita de Marine Le Pen, durante a campanha presidencial francesa de 2012. Uma coisa é certa: Brigitte Bardot sempre diz em alto e bom som o que pensa!

Um ícone apesar de tudo

O fato é que Brigitte Bardot será um eterno ícone da década de 1960. Sua imagem foi manchada ao longo dos anos? Talvez, mas seus papéis juvenis permanecerão para sempre inesquecíveis.