Se teve um destes aparelhos, é que já chegou a certa idade...
A marca Casio lançou a agenda eletrônica em 1983. Ter um deles mostrava um alto status. Permitia salvar números de telefones, agendar compromissos e colocar alarmes.
Nem faz tanto tempo que usávamos estes aparelhos e, muitos deles, nem sequer existem mais. O videoc a s s e t e, por exemplo, tinha um lugar reservado na estante e foi o rei da casa nos 80 e 90, até a chegada do DVD.
Cada vez são menos usados e, se compararmos os primeiros Mac aos atuais, por exemplo, parece que já passaram mil anos.
É difícil de acreditar, mas o Atari 7800 foi lançado em 1986 e ainda assim parece da pré-história. Imagine então como seria o Atari 2600, que chegou ao mercado em 1977! Naquela época, Donkey Kong, Ice Hockey ou Enduro eram somente píxeles simples, mas muito viciantes.
No começo dos anos 2000, pensávamos que não haveria nenhum celular mais moderno que a Blackberry. Era revolucionário, seguro e movimentou milhões de dólares. Até que, em 2007, a Apple chegou com seu iPhone e fez aquele telefone cheio de teclas virar coisa do passado.
Antes dos celulares existirem, este pequeno e útil gadget, lançado pela Motorola, foi um símbolo de poder. Para mandar uma mensagem, era preciso ditá-la à empresa responsável pelo serviço e dar o número de destino para que a enviassem.
Ainda podemos encontrar muitas cabines telefônicas espalhadas pelo mundo. Algumas foram transformadas em bibliotecas ou simplesmente em objetos de decoração urbana. O fato é que, em tempos da existência de mais celulares do que pessoas, os orelhões estão com os dias contados.
Foto: gustavofer74 / Pixabay
Muitos românticos resistiram até o fim, mas a era digital arrasou com a foto clássica e a revelação do filme. A Polaroid nem fabrica mais os rolos fotográficos e a Kodak, pioneira nesta indústria, faliu em 2012.
Apresentada ao mundo em 1963, pela Philips, foi o padrão musical durante três décadas, devido a seu formato e qualidade de som. Nos anos 90, com a chegada do CD e DVD, começou a declinar.
Os primeiros aparelhos, fabricados pela PhoneMate, chegaram em 1975. Pesavam 5kg e só armazenavam 20 mensagens. Escutar os recados era a primeira coisa que fazíamos ao chegar a casa.
Foi lançado em 1984, pela Sony, como alternativa ao walkman. Seu impacto foi imediato, arrasando em vendas. Entretanto, parava com frequência de tocar e era grande. O iPod foi a principal causa da morte do discman.
Anterior ao CD, se ainda guardamos algum, provavelmente não poderemos saber o que tem dentro. Os computadores atuais nem sequer têm entrada para eles. A nuvem e o bluetooth acabaram com este setor.
Foi um símbolo da tecnologia dos 80 e peça-chave em diversas operações empresariais. Hoje, com o envio de arquivos on line, ficou obsoleto, para tristeza da Xerox, empresa criadora e dona de sua patente.
Nintendo lançou o Gameboy em 1989, mas a recepção do público não foi a esperada. Um ano depois, a companhia decidiu dar o Tetris de presente, na compra do aparelho, e foi quando as vendas dispararam. Com 119 milhões de unidades vendidas, foi o terceiro videogame de mais sucesso no mercado, ficando atrás da PS2 e Nintendo DS.
Uma autêntica revolução musical, apresentada por Steve Jobs em 2001. Um pequeno aparelho que permitia armazenar músicas e escutá-las com total nitidez. Mais de 150 milhões de unidades foram vendidas. Hoje, quase 20 anos depois, os celulares acoplam as mesmas funções.
O objeto em si, apesar de elegante, está obsoleto, mas a distribuição do teclado QWERTY instaurado nas máquinas de datilografia é conservada até hoje.
Os primeiros celulares, surgidos nos anos 90, não tinham nada a ver com os smartphones atuais. Pesavam uma tonelada e eram muito limitados tecnologicamente. Por outro lado, temos que reconhecer que a bateria durava dias, podiam cair do terceiro andar e não quebravam.
O rádio surgiu como meio de comunicação entre pessoas, mas, rapidamente, se transformou em um veículo de entretenimento. Vários modelos foram lançados ao longo dos anos. Atualmente, sua função foi incorporada aos celulares. Além do mais, o podcast mudou a forma de consumí-lo.
As crianças que tinham este acessório da Casio, nos anos 80, eram os reis do colégio. Lançado em 1981, o relógio calculadora foi o inimigo público das provas de matemática. Seu auge se prolongou pelos anos 90.
Outro elemento que praticamente desapareceu por culpa dos smartphones. Era quase impossível acertar a hora exata para que tocasse e o som dos ponteiros andando tirava o nosso sono. Ainda assim, eram eficazes.
Muitos DJs continuam usando o aparelho, além do mais, o disco de vinil está na moda, mas não é o padrão musical atual. A primeira radiola foi inventada em 1925 e foi muito usada até os anos 90.
Cinzeiro, porta-retrato e mais o que você quisesse colocar em cima dela, cabia. A televisão em cores foi patenteada em 1948 e, durante mais de meio século, esteve presente em milhões de casas no mundo inteiro.
JVH lançou as fitas VHS em 1970. Tinham melhor qualidade que Betamax e eram fáceis de usar. Também podíamos gravar nelas programas diretamente da televisão. Alguém ainda deve alguma a uma locadora?
Curiosidade: Blockbuster teve a oportunidade de comprar a Netflix por 50 milhões de dólares, no começo deste século, mas se negou.
Sony revolucionou a forma de escutar música, quando lançou o aparelho, em 1979, que virou ícone da cultura pop dos 90. Vendeu milhões de unidades até que, em 2010, depois de 30 anos no mercado, deixaram de ser fabricadas.