O motivo pelo qual a Fórmula 1 não é um esporte olímpico
As Olimpíadas de 2024, em Paris, voltam a despertar, em alguns, uma curiosidade: por que a Fórmula 1 não está incluída nas modalidades olímpicas?
Em 2022, a Fórmula 1 teve mais de 70 milhões de espectadores, segundo o site Blackbook Motorsport. Entretanto, ao contrário do que a maioria pode pensar, as Olimpíadas não estariam a perder uma oportunidade.
Em essência, os Jogos Olímpicos visam principalmente maximizar as capacidades humanas e o esforço físico de um atleta.
Isto não significa que os pilotos de Fórmula 1 não utilizem o máximo de suas capacidades físicas e mentais.
Porém, combina as habilidades humanas com a sinergia das máquinas.
Conforme noticiado pelo Motorsport, em 2012, o ex-presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, rejeitou prontamente a proposta de incluir a Fórmula 1 no programa olímpico.
“Francamente, nosso conceito é que os jogos sejam uma competição para os atletas, não para os equipamentos”, disse.
Além do mais, o custo de construção, manutenção e desmontagem de uma pista seria muito alto para as Olimpíadas, sem falar no transporte dos carros e de todos os equipamentos.
De acordo com o site Crash, as equipes de F1 gastam mais de US$ 100 milhões movimentando carros ao redor do mundo. Cada equipe possui 1.500 toneladas de equipamentos.
A igualdade de gênero é um pilar das Olimpíadas, já que cada esporte tem uma categoria masculina e outra feminina. Na Fórmula 1, poucas mulheres tem a oportunidade de lutar por um lugar no esporte.