Quando Geremi Njitap, ex-Real Madrid, descobriu não ser pai de seus filhos
Geremi Njitap, que jogou pelo Real Madrid no começo dos anos 2000, voltou a ser notícia, recentemente, mas, desta vez por motivos pessoais.
Depois de 16 anos, Geremi descobriu que seus dois filhos gêmeos, fruto do relacionamento com sua esposa e compatriota Laure Fotso, não eram seus filhos biológicos.
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De acordo com o jornal The Sun, diante das incertezas que rondavam sua mente, o ex-futebolista camaronês optou por submeter-se a um teste de DNA, para comprovar a paternidade.
O verdadeiro pai, explicou o jornal britânico, seria o ex-companheiro de Laure Fotso, com quem ela teve um pequeno affair, depois de ter conhecido Geremi. Assim, os gêmeos Njitap vieram ao mundo em 2008.
Para complicar ainda mais a situação, o nascimento das crianças foi uma das razões que levou o antigo futebolista a casar-se com Laure Fotso, quatro anos mais tarde, em 2012, de acordo com documentos do tribunal camaronês, relatou o The Sun.
Segundo o jornal inglês, Geremi ficou arrasado ao receber os resultados do teste. Então, deu início ao processo de divórcio, para encerrar o casamento, que durou 12 anos.
Segundo os documentos do tribunal camaronês, Laure “destruiu a harmonia” que existia no casamento e em sua própria família, ao fazer uso de “repetidas mentiras".
De fato, Geremi declarou ter sido vítima de suas mentiras ao longo dos anos, causando-lhe “tremendos problemas emocionais”.
Nascido em Bafoussam (Camarões), em 20 de dezembro de 1978, Geremi começou a jogar futebol em sua cidade, destacando-se no Racing FC Bafoussam, antes de partir para uma aventura de 6 meses no campeonato paraguaio, com a camisa do Cerro Porteño.
Logo, foi para o futebol turco por duas temporadas, nas quais jogou pelo Gençlerbirligi (1997-1999). Ao demonstrar um desempenho excelente, o técnico John Benjamin Toshack convidou-o para assinar um contrato pelo Real Madrid, catapultando sua carreira.
Também foi durante esse período que ele garantiu a medalha de ouro para a seleção de Camarões, nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000, além de conquistar a primeira de duas Copas Africanas, em 2000 e 2002.
Durante três anos, o camaronês defendeu as cores do Real Madrid, embora sua passagem pelo clube branco não tenha sido das melhores. Disputou 76 partidas, nas quais marcou dois gols, sob o comando de Vicente del Bosque. Teve a sorte de jogar ao lado de grandes jogadores, no início da era 'Galáticos'.
Em sua trajetória pessoal, o gol mais marcante ocorreu na Liga dos Campeões, contra o Bayern de Munique, em 2 de abril de 2002, contribuindo para que o Real Madrid conquistasse o seu oitavo troféu continental, naquela temporada.
Mas sua irregularidade o levou a sair, por empréstimo, no verão de 2002, quando foi para o clube inglês Middlesbrough. Por fim, na temporada 2003-2004, foi transferido para o Chelsea.
No Chelsea, Geremi viveu seus melhores anos como jogador de futebol. Jogou no Stanford Bridge durante quatro temporadas, nas quais disputou 109 partidas e marcou 4 gols.
Sua carreira na Premier League teve um último capítulo, o Newcastle, time pelo qual assinou em 2007 e onde passou dois anos, com 54 partidas e 3 gols.
Os últimos dois anos de Geremi Njitap como profissional foram divididos entre a Turquia e a Grécia, vestindo as cores do Ankaragücü, onde foi emprestado pelo Newcastle, e do AE Larisa, com quem jogou meia temporada, antes de se despedir do futebol, em 2010.
Apesar de pendurar as chuteiras, Geremi Njitap não deixou o futebol, tornando-se presidente do Sindicato Nacional dos Jogadores de Futebol dos Camarões (SYNAFOC) e vice-presidente da FIFPro (Sindicato Mundial dos Jogadores).
Além disso, colabora com meios de comunicação, como o Daily Mail, para eventos como a Taça Africana.