O assassinato de três surfistas que tem abalado o México

Tudo começou com uma mensagem de ajuda
Sem sinais de vida
A angústia de uma mãe
Um de seus filhos era diabético
Manifestações na área
No terceiro dia eles não voltaram
Quase uma semana de busca
Cabelos e roupas foram identificados
Pistas e vestígios de violência
Três presos
Eles iam roubá-los
Confronto com armas
Um poço com 15 metros de profundidade
Um quarto corpo não relacionado
Manifestações de surfistas
Arrecadação de fundos
Tudo começou com uma mensagem de ajuda

No dia 27 de abril, Debra Robinson, pediu ajuda no Facebook para localizar seus dois filhos surfistas, Callum e Jake Robinson, no norte do México.

Foto: Facebook - Debra Robinson

Sem sinais de vida

Os dois irmãos australianos viajaram para estar com o amigo americano Jack Carter, e não deram sinais de vida a Debra Robinson desde que chegaram na região, dois dias antes.

A angústia de uma mãe

"Estou escrevendo para quem viu meus dois filhos. Eles não me contataram desde sábado, 27 de abril", comentou a matriarca no grupo do Facebook 'Talk Baja', que reúne todos os tipos de recomendações para quem viaja a este lugar, na fronteira com os Estados Unidos.

Foto: Facebook - Debra Robinson

 

Um de seus filhos era diabético

A preocupação de Debra Robinson surgiu porque Callum, um de seus filhos, era diabético e precisava de medicação.

Manifestações na área

Por isso, ela não hesitou em fornecer os detalhes da viagem dos jovens, dando inclusive a placa do carro que estavam a usar.

No terceiro dia eles não voltaram

No sábado, 29 de abril, nenhum dos três surfistas voltou para a casa que haviam reservado em Rosarito, segundo a Fox 11 Los Angeles.

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Quase uma semana de busca

Depois de quase uma semana de buscas, na sexta-feira, 3 de maio, as autoridades encontraram os corpos dos três surfistas  largados num poço a poucos quilômetros de onde foram vistos pela última vez.

Cabelos e roupas foram identificados

O estado dos corpos complicou a identificação, mas detalhes como cabelos e roupas levaram à dedução de que eram os três desaparecidos, segundo a promotora María Elena Andrade Ramírez.

Pistas e vestígios de violência

Um dia antes, a operação implantada já havia encontrado restos mortais próximos ao local. O carro que eles usaram apareceu queimado.

Três presos

No domingo, 5 de maio, a promotora informou que foram presos dois homens e uma mulher, flagrados com o celular de uma das três pessoas desaparecidas, segundo a Fox 11 Los Angeles.

Eles iam roubá-los

“Os agressores os abordaram com a intenção de roubar o carro deles e retirar os pneus e outras peças para utilizá-los no velho caminhão que dirigiam”, comentou Andrade Ramírez, apontando o possível crime.

Confronto com armas

Segundo a procuradora, “os assaltantes sacaram uma arma e, primeiro, mataram aquele que resistia ao roubo do veículo, depois, vieram os outros e atacaram-nos também”.

Um poço com 15 metros de profundidade

Os agressores queimaram as barracas dos surfistas. O poço para onde os corpos foram levados tinha 15 metros de profundidade, e estava a 90 minutos do sul da fronteira entre o México e os Estados Unidos.

Um quarto corpo não relacionado

Na verdade, as autoridades recuperaram também um quarto corpo, que não parece ter relação com este crime, devido ao seu avançado estado de decomposição.

Manifestações de surfistas

A operação das autoridades para retirar os corpos do poço demorou mais de duas horas. Os surfistas organizaram manifestações exigindo mais segurança na área.

Arrecadação de fundos

Uma campanha GoFundMe foi criada para apoiar a família Robinson com uma meta de US$ 250.000 e já ultrapassa US$ 140.000. Dinheiro que ajudará a família, mas não trará de volta os membros perdidos.

Foto: GoFundMe

 

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