Jogadores excelentes em clubes, mas invisíveis na seleção nacional
Para um jogador de futebol, destacar-se em um clube, nem sempre significa sucesso ao jogar com a camisa da seleção nacional, pois o desafio pode ser ainda maior. Na galeria, reunimos 15 jogadores que enfrentaram dificuldades para defender seus países.
A Geração de Ouro da Inglaterra nos anos 2000, repleta de talento, não conquistou títulos importantes. Um símbolo dessa frustração foi o gol anulado de Frank Lampard contra a Alemanha na Copa de 2010, onde ele também bateu o recorde de 37 chutes sem marcar em um único torneio, segundo o The Guardian.
Amplamente considerado um dos melhores meio-campistas do mundo no Manchester City, Kevin De Bruyne tem tido dificuldades para replicar essa mesma forma no cenário internacional. Suas atuações decepcionantes culminaram na Copa do Mundo de 2022, um torneio marcado por comentários divisores que aprofundaram as fissuras dentro da equipe da Bélgica.
Assim como Frank Lampard, Steven Gerrard nunca conquistou títulos com a Inglaterra. Capitão na Copa do Mundo de 2010 e na Euro 2012, ele se tornou o rosto de uma equipe sem criatividade. Apesar de 114 partidas e 21 gols, segundo o Sofascore, o inglês nunca atingiu o mesmo nível de desempenho que nos clubes.
Embora tenha marcado 32 gols em 75 jogos com a Albiceleste, a passagem de Gonzalo Higuaín pela seleção será lembrada por vários erros cruciais, que custaram, entre outros momentos, a Copa do Mundo de 2014 aos companheiros de Lionel Messi.
Com mais de 260 gols na carreira, segundo o Transfermarkt, mas apenas 10 com os Diables Rouges, Luc Nilis, atacante icônico do PSV nos anos 90, sempre desapontou quando jogava pela seleção da Bélgica.
Jogador icônico do Olympique Lyonnais nos anos 2000, Juninho é famoso por ser o melhor cobrador de faltas da história. Dos 77 gols de falta que marcou em sua carreira, apenas três foram com a seleção brasileira.
Com 207 gols pela Lazio, quadruple artilheiro da Série A e co-artilheiro da história do campeonato italiano em uma única temporada (36 gols) ao lado de Gonzalo Higuaín, Ciro Immobile deixou sua marca na Lazio e no torneio. No entanto, na seleção, ele ficou conhecido por seus erros e atuações apagadas, tendo marcado apenas 17 gols em 57 jogos pela Itália.
No geral, Eric Cantona não foi mal quando vestiu a camisa da seleção francesa. Com 20 gols em 45 partidas, o Rei até teve um desempenho bom. No entanto, quando comparamos seu impacto no Manchester United com o que teve na seleção, há uma grande diferença.
Ele foi um dos jogadores-chave do Manchester City sob o comando de Pep Guardiola, mas nunca foi um titular indiscutível na seleção alemã. Regular, mas sem se destacar, o meio-campista não deixou uma marca significativa com a camisa nacional.
Se perguntar a um torcedor turco o que ele pensa das atuações de Çalhanoğlu na seleção, certamente ficará decepcionado. Excelente com o Leverkusen e o Inter, o meio-campista permanece bastante neutro na seleção, apesar de ter mais de 90 partidas disputadas!
Talentoso, mas frequentemente lesionado, Marco Reus encantou a Bundesliga e o Dortmund por mais de uma década. Infelizmente, ele sempre teve dificuldades na seleção e não participou da Copa do Mundo de 2010 nem da de 2014.
Bad-boy do futebol francês, Nicolas Anelka ficará na história dos Bleus por sua briga com Raymond Domenech durante a Copa do Mundo de 2010. Uma lembrança dolorosa para todos...
Embora sua nação tenha conquistado sete Copas Africana de Nações, Mohamed Salah não ganhou nenhuma. Apesar de ter marcado 57 gols em mais de 100 seleções, o Faraó não conseguiu proporcionar um novo título ao seu povo, fracassando duas vezes na final (2017 e 2021).
Na linha dos camisas 9 que tiveram dificuldades com a Argentina (Higuain, Icardi, Lautaro Martínez...), como não mencionar Sergio Agüero? Lenda do Manchester City, o artilheiro nunca se firmou com a Albiceleste.
Respeitado e querido por todos, Bernardo Silva é um jogador tão talentoso quanto carismático. No entanto, é preciso admitir que o ponta do Manchester City tem dificuldades para se destacar na seleção de Portugal. Embora não jogue mal, ele também não brilha — e esse é o problema.