"Vivíamos na sujeira", revela atleta sobre vila olímpica em Paris
Para Ariarne Titmus, os Jogos Olímpicos de 2024 teve um lado obscuro. A medalhista de ouro nos 400 metros livres e no revezamento 4x200 metros revelou a verdadeira situação da vila olímpica.
Em uma entrevista ao programa de TV australiano ' The Project', a nadadora de 23 anos disse que as instalações usadas para acomodar os atletas "não foram projetadas para alto desempenho".
"Nossos lençóis foram trocados depois da primeira noite que estivemos lá, e depois nenhuma vez pelo resto da nossa estadia. Estávamos vivendo na sujeira", contou.
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Os colchões dos quartos também foram criticados por diversos atletas. Felizmente, a nadadora antecipou-se e trouxe o seu, graças a ajuda de um patrocinador.
"Tive muita sorte. Os colchões que estavam lá eram como linhas de pesca emaranhadas", explicou Ariarne Titmus.
Duas jogadoras de polo aquático da mesma delegação, Matilda Kearns e Gabi Palm, confirmaram que as camas eram "duras como pedras", de acordo com o The Courier Mail.
Já a tenista Daria Saville, também da Austrália, ficou irritada por ter que levar seu próprio papel higiênico para o banheiro.
Felizmente, para os atletas australianos, o Comitê Olímpico Nacional previu alguns inconvenientes e forneceu serviços como transporte privado, um garçom, comida extra e ar condicionado.
Rohan Taylor, treinador-chefe de natação da Austrália, disse ao Nine News que a dura realidade não era desconhecida: "As Olimpíadas sempre foram um desafio. Todas as Olimpíadas em que estive, todas as Olimpíadas que você vê, são um desafio à capacidade dos atletas de vir aqui, competir e ter um bom desempenho quando é preciso."
No entanto, ele viu um lado positivo nisso: "É sobre como você lida com o ambiente que é apresentado a você, não importa como as camas são, como a comida é... todo mundo tem que lidar com isso. As Olimpíadas sempre foram assim e é assim que é. Essa é a beleza disso."