Daniel Alves é condenado à prisão
A juíza Isabel Delgado Pérez, da 21ª Seção da Audiência de Barcelona, na Espanha, considerou provados os fatos imputados a Daniel Alves, ex-integrante do FC Barcelona e da seleção brasileira, denunciado por e s t u p r a r uma mulher em uma boate.
Além de uma pena de prisão de 4 anos e 6 meses, o Tribunal impôs ao jogador brasileiro 5 anos de liberdade vigiada e afastamento da vítima, com quem também não poderá se comunicar.
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Daniel Alves também deve pagar à vítima uma idenização de 150 mil euros, por danos morais e físicos e pelos custos do processo.
Dani Alves havia sido intimado a comparecer ao Tribunal, na quarta-feira (21), embora o motivo não tenha sido especificado.
Desde a prisão de Dani Alves, em janeiro de 2023, até a realização do julgamento, em fevereiro de 2024, sua advogada, Inés Guardiola, havia solicitado, em quatro ocasiões, a liberdade provisória para seu cliente.
Três dos pedidos foram negados pela Justiça e o mais recente nem sequer foi considerado, já que a sentença veio mais cedo do que o esperado.
A pena de prisão, no entanto, está longe da máxima (12 anos), solicitada pelos advogados da vítima. A promotoria do caso, por sua vez, pedia 9 anos de prisão para o jogador de futebol brasileiro. Daniel Alves já passou mais de um ano na prisão Brians 2, em Barcelona.
A defesa de Daniel Alves pedia sua absolvição, alegando haver os seguintes atenuantes: sua embriaguez na noite do ocorrido, reparação de dano via pagamento de 150 mil euros (R$ 801 mil), e violação do direito fundamental do acusado (investigação inicial sem seu conhecimento). Somente o pagamento da multa foi aceito como atenuante pelo Tribunal.
A agressão aconteceu no dia 30 de dezembro de 2022, em um banheiro da boate Sutton, em Barcelona.
Além do depoimento da vítima e de várias pessoas presentes, como suas amigas, trabalhadores do local e policiais, provas físicas foram fornecidas e consideradas irrefutáveis.