A vida atual do famoso esquiador Alberto Tomba 'la bomba'
“Tomba la bomba”, este era o apelido pelo qual os fãs de Alberto Tomba o chamavam, e não poderia haver outro mais apropriado, dado o seu estilo agressivo e vencedor, dentro e fora da pista.
Alberto Tomba ainda é considerado um dos melhores esquiadores alpinos italianos do mundo, principalmente pelos impressionantes números alcançados ao longo de sua carreira.
Desde que se retirou das pistas de esqui, Alberto Tomba manteve-se muito discreto, em total contraste com a exuberância que sempre o caracterizou nos seus anos dourados.
Os feitos e vitórias que conseguiu acumular ao longo da sua carreira fazem certamente imaginar um Alberto Tomba nascido e criado na serra. Entretanto, o ex-campeão é natural de Castel de 'Britti, um vilarejo montanhoso de San Lazzaro di Savena, perto de Bolonha, longe das montanhas.
Tomba aprendeu a esquiar nos Apeninos e, posteriormente, continuou a treinar em Cortina d'Ampezzo, sob a orientação de Roberto Siorpaes, treinador que o acompanhou até a idade adulta.
A sua carreira nas pistas começou muito cedo: ele tinha apenas 17 anos quando participou na sua primeira corrida oficial na Suécia, com a equipe C2, na Taça dos Campeões Europeus. Foi em 1983.
A partir desse momento, Alberto Tomba nada mais fez do que colecionar sucessos merecidos, que fizeram dele o campeão que todos, ainda hoje, recordam com muito carinho.
No total, Tomba venceu 50 provas da Copa do Mundo, tornando-se o quarto melhor esquiador de todos os tempos em número de vitórias, atrás de outros monstros do esqui competitivo: Ingemar Stenmark, Marcel Hirscher e Hermann Maier (na foto).
Apesar disso, Alberto Tomba conquistou apenas uma Copa do Mundo, em toda a sua carreira. Era 1995 e ele venceu 11 corridas no total. Foi verdadeiramente implacável.
Ao primeiro lugar no pódio naquela Copa do Mundo, somam-se também quatro taças de slalom, conquistadas em 1988, 1992, 1994 e 1995, e quatro taças de slalom gigante, conquistadas em 1988, 1991, 1992 e 1995.
As medalhas de ouro que obteve ainda muito jovem em 1988 no slalom e no slalom gigante nos Jogos Olímpicos de Inverno de Calgary fazem agora parte da história do esqui italiano... e muito mais.
Para compreender, hoje, a extensão da notoriedade de Alberto Tomba, na Itália da época, basta lembrar que o 'Festival de Sanremo' foi interrompido por cerca de 10 minutos, para transmitir a segunda bateria daquele slalom especial que lhe valeu o ouro. O público do Ariston delirou.
Alberto Tomba aposentou-se oficialmente do mundo do esqui em 15 de março de 1998, três anos depois de vencer a Copa do Mundo: tinha apenas 31 anos.
Alguns anos depois, nos estudos de 'Che tempo che fa', conduzidos por Fabio Fazio, o ex-campeão afirmou: “Terminei o esqui muito cedo, aos 30-31 anos, mas poderia ter continuado por pelo menos mais 6 ou 7 anos bons. O problema é que eu não estava pensando nisso, estava muito estressado para continuar naqueles níveis e naqueles ritmos."
Tomba, porém, não foi um fenômeno apenas nos esquis. Naqueles anos ele havia se tornado uma verdadeira figura pública, muito distante dos esquiadores a que o público estava acostumado.
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Línguas para as câmeras, uma comemoração transbordante antes de cruzar a linha de chegada, sem contar todos os flertes que lhe eram constantemente atribuídos pelas principais revistas de fofoca.
Alberto Tomba tornou-se uma verdadeira figura pública, disputada por todos os fotógrafos, como se fosse uma estrela do entretenimento e não apenas do esporte.
Seu relacionamento amoroso mais conhecido foi certamente com a ex-Miss Itália, Martina Colombari. Os dois se conheceram em 1991, quando Tomba vivia seu melhor momento.
Foi durante o famoso concurso de beleza, posteriormente vencido por Colombari, que os dois tiveram a oportunidade de se conhecer. Tomba, aliás, fez parte do júri e ficou irremediavelmente impressionado com a beleza de sua futura namorada.
Foto: YouTube
Segundo o Corriere della Sera, os dois continuam se dando bem, mesmo que não se vejam muito. Aqui ficam as palavras da ex-Miss Itália, agora esposa de Costacurta: “Proponho um jantar com o Billy e sua companheira, mas por enquanto ele sempre disse não”.
Sempre ao lado de Martina Colombari, o esquiador foi protagonista de talvez um dos episódios mais constrangedores de sua vida: quando usou o pisca-pisca azul, do tipo fornecido à polícia, para ultrapassar carros em fila. Lembramos que Alberto Tomba é ex-carabineiro (policial italiano).
Essa 'façanha', para evitar a fila de carros, rendeu-lhe uma multa de oito milhões de liras antigas. A história remonta a 26 de dezembro de 1993. O casal estava na estrada estadual Alemagna em direção a Cortina d'Ampezzo, completamente bloqueada pela neve.
Talvez nem todos se lembrem que Tomba, depois de anunciar a sua despedida do esqui competitivo, fez uma tentativa (sem muito sucesso) de trabalhar como ator. Ele foi o protagonista do filme ‘Alex, the Ram’ (2000) junto com a muito jovem Michelle Hunziker. Na época, o filme foi um verdadeiro fracasso, mas hoje, como costuma acontecer, é considerado cult dos anos 1990.
Após sua passagem como ator, Alberto Tomba decidiu afastar-se dos holofotes e viver uma vida tranquila como ex-campeão de esqui.
Tomba é membro fundador da Laureus, associação que promove a atividade esportiva contra as dificuldades sociais. Em 2006, levou a tocha dos Jogos Olímpicos de Inverno de Turim.
Foi comentarista, em 2014, dos XXII Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, na Rússia. Suas aparições na TV como convidado são menos frequentes, porém. Uma das últimas vezes que falou durante o Festival de Sanremo 2021, junto com Federica Pellegrini.
Mesmo que você não o veja mais por aí, Alberto Tomba, que já ultrapassou o limiar de 50 anos, permanecerá sempre no coração de todos aqueles que tiveram a sorte de vivenciar aquele incrível período de ouro do esqui italiano.
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