Ucrânia pode haver destruído equipamento russo de altíssimo valor

Perda russa na Crimeia
O que aconteceu?
Sistemas custavam US$ 1,2 bilhão (em escala americana)
O míssil Netuno
Vitória da Ucrânia
Sem detalhes
O vídeo
Onze drones ucranianos destruídos
Nenhum dano
Um S300 evoluído
Arsenal da Rússia
Maior cobertura protetora
A espinha dorsal das redes de defesa aérea
Criando uma lacuna
Mísseis Storm Shadow
Danificado ou destruído
Perda russa na Crimeia

As forças ucranianas tiveram, recentemente, um grande sucesso na Crimeia, de acordo com informações de uma fonte não identificada do Serviço de Segurança da Ucrânia fornecidas à BBC.

O que aconteceu?

Após a Ucrânia conseguir, com drones, desativar as estações de radar perto de Yevpatoriya, foram lançados mísseis de cruzeiro Neptun que destruíram dois avançados sistemas de defesa aérea russos.

Crédito da foto: Wiki Commons

Sistemas custavam US$ 1,2 bilhão (em escala americana)

Estes sistemas são o S300 e o S400 Triumph, segundo a fonte revelou à BBC. Eles alcançam, juntos, o valor de 1,2 bilhões de dólares (em escala americana).

Crédito da foto: Wiki Commons

O míssil Netuno

A BBC News explica que o míssil Neptun foi originalmente projetado pelos militares ucranianos para uso contra alvos navais, mas havia sido modificado para também atingir alvos terrestres.

Veículo de lançamento de mísseis Napture na foto / Crédito da foto: Wiki Commons

Vitória da Ucrânia

A suposta destruição de um sistema de defesa aérea S400 representaria mais uma vitória para a Ucrânia, que tem procurado anular a capacidade da Rússia de defender os seus meios militares na Crimeia.

Na foto: S400 / Crédito da foto: Wiki Commons

Sem detalhes

Nenhum detalhe foi fornecido sobre o número de baterias atingidas, mas a agência de notícias verificou as alegações de sua fonte com base em evidências de vídeo do ataque, nas redes sociais.

O vídeo

Imagens de vídeo mostrando fumaça subindo no céu noturno chegaram rapidamente às redes sociais, levando alguns a questionar se a Ucrânia havia atingido outro grande alvo russo.

Onze drones ucranianos destruídos

Moscou manteve silêncio sobre a questão dos dois sistemas de defesa aérea destruídos, mas o Ministério da Defesa do país disse que abateu onze drones ucranianos, segundo a Reuters.

Nenhum dano

Por sua vez, autoridades locais nomeadas pela Rússia não relataram nenhum dano às instalações militares visadas perto de Yevpatoriya, nem aos dois sistemas de defesa aérea que a Ucrânia alega haver destruído.

Um S300 evoluído

O S400 é um sistema de mísseis terra-ar que evoluiu a partir do sistema de mísseis S300 anterior e é considerado a melhor arma de defesa aérea da Rússia, de acordo com o The New York Times.

Na foto: S300 / Crédito da foto: Wiki Commons

Arsenal da Rússia

O que torna o S400 diferente de outros sistemas de defesa aérea no arsenal da Rússia é a sua capacidade de atingir múltiplas aeronaves a um alcance de cerca de 400km e altitudes de até 30km.

Maior cobertura protetora

Isto significa que o S400 funciona em conjunto com outros sistemas de curto alcance para fornecer uma cobertura protetora para os ativos militares russos.

A espinha dorsal das redes de defesa aérea

O sistema foi concebido, de acordo com o The New York Times, para “atuar como a espinha dorsal de uma rede de defesa aérea que possui várias camadas de defesas”.

Criando uma lacuna

Se realmente estes sistemas foram destruídos, isso criará uma lacuna na defesa aérea de Moscou na Crimeia, o que poderá resultar em mais ataques a alvos russos de alto valor.

Mísseis Storm Shadow

No dia 13 de setembro, a Ucrânia lançou dez mísseis de cruzeiro Storm Shadow em direção ao estaleiro russo em Sebastopol e danificou um submarino da classe Kilo e um navio de desembarque da classe Ropucha.

Crédito da foto: Wiki Commons

Danificado ou destruído

Os dois navios foram posteriormente identificados como Rostov-on-Don e Minsk pelas autoridades ucranianas, de acordo com o Politico. O porta-voz da Marinha ucraniana, Andriy Yusov, observou que tanto o submarino quanto o navio de desembarque, provavelmente, não poderiam ser restaurados.

Na foto: Minsk / Crédito da foto: Wiki Commons

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