Estrangeiros poderão servir como oficiais nas Forças Armadas da Ucrânia
Voluntários estrangeiros desempenharam um papel crucial na defesa da Ucrânia após a invasão em larga escala do país pela Rússia. Entretanto, até agora, eles só podiam servir como soldados ou sargentos.
Até que, no dia 25 de outubro, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky assinou um novo projeto de lei que permite que voluntários estrangeiros sirvam na legião estrangeira do país como oficiais.
De acordo com o The Kyiv Independent, o projeto de lei passou pelo parlamento da Ucrânia, onde foi adotado por unanimidade, e então finalizado em lei por Zelensky.
Os estrangeiros poderão assinar contratos não apenas com as Forças Armadas Ucranianas, mas também com o Serviço Especial de Transporte e a Guarda Nacional, em funções de oficiais, de acordo com a United24.
A nova lei da Ucrânia visa ainda estabelecer um centro de recrutamento para estrangeiros que verificará os candidatos para garantir que eles podem residir legalmente na Ucrânia e não são sabotadores.
Em agosto de 2024, a Ucrânia aprovou outra legislação autorizando cidadãos estrangeiros que lutassem pelo país a obter a cidadania ucraniana.
“A legislação descreve um processo em camadas, começando com autorizações de residência temporária, progredindo para autorizações de imigração e culminando na concessão da cidadania ucraniana”, explicou o United24.
A Legião Estrangeira Ucraniana foi estabelecida em 2022 e reúne combatentes de 50 países diferentes.
Crédito da foto: Facebook @ukr.international.legion
Entre eles, veteranos e soldados da América do Norte, América do Sul, Europa, África e Ásia, de acordo com a Inteligência de Defesa da Ucrânia (DIU).
"A defesa de Kiev, as batalhas nas regiões de Kharkiv, Mykolaiv, Kherson, Zaporizhzhia e Donetsk — os soldados da Legião participaram de todos os pontos críticos de confronto com Moscou e continuam a lutar bravamente contra o inimigo", explicou um comunicado da DIU.
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