Presença de submarino americano na Coreia do Sul provoca a ira da Coreia do Norte

Visita de submmarino americano é repreendida
O que diz a mensagem?
A visita do USS Vermont a Busan
Aumento da tensão na península
A declaração de Kim Yo Jong
Os EUA têm medo da Coreia do Norte
Os portos sul-coreanos não são seguros
Como Pyongyang planeja responder
Aumento de implantações temporárias
Uma mudança na política dos EUA
A primeira visita em décadas
O USS Vermont não tem armas nucleares
Visita de submmarino americano é repreendida

Em 23 de setembro, um submarino de ataque nuclear da Marinha dos EUA parou no porto de Busan, na Coreia do Sul, para reabastecimento e descanso da tripulação. No entanto, a visita rendeu uma forte repreensão de Kim Yo Jong, irmã de Kim Jong Un.

O que diz a mensagem?

“Independentemente de como os EUA tentem exibir sua 'capacidade esmagadora', mesmo com um submarino cuja missão é realizar um ataque nuclear, nada mudará”, afirmou Kim em uma declaração oficial, conforme reportado pela Newsweek.

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A visita do USS Vermont a Busan

O Korea JoongAng Daily, jornal coreano de língua inglesa, noticiou a chegada do USS Vermont ao porto de Busan, destacando que esta é a primeira visita do submarino de ataque de 7.800 toneladas ao país, desde que foi comissionado, em 2020.

Crédito da foto: Foto da Marinha dos EUA por John Narewski

Aumento da tensão na península

A visita do USS Vermont ocorreu em meio a uma tensão crescente na península e não conteve a retórica norte-coreana, já que a irmã do líder norte-coreano Kim Jong Un prometeu que Pyongyang responderia à provocação.

A declaração de Kim Yo Jong

Kim Yo Jong, vice-diretora do Departamento do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, afirmou em sua declaração que a presença do submarino “revela claramente a frenética tentativa militar e estratégica dos EUA”.

Os EUA têm medo da Coreia do Norte

Kim prosseguiu afirmando que Washington “experimenta uma inferioridade estratégica sem precedentes na península coreana e na região da Ásia-Pacífico, além de temer a independência da Coreia do Norte em relação aos EUA”.

Os portos sul-coreanos não são seguros

“Os ativos estratégicos dos EUA nunca terão um lugar seguro na Península Coreana. Reiteramos que todos os portos e bases militares da Coreia do Sul não são áreas seguras”, continuou, em sua declaração.

Como Pyongyang planeja responder

Em resposta à visita, Kim prometeu que a dissuasão nuclear da Coreia do Norte seria “reforçada em qualidade e em quantidade de forma contínua e ilimitada, já que a segurança do Estado está constantemente exposta à ameaça nuclear e à chantagem dos EUA”.

Aumento de implantações temporárias

Hyung-Jin Kim, da Associated Press, informou que os Estados Unidos aumentaram seus envios temporários de ativos militares, como bombardeiros, porta-aviões e submarinos nucleares para a península, como uma demonstração de força para combater as ameaças nucleares de Pyongyang.

Uma mudança na política dos EUA

Em abril de 2023, o governo Biden revelou que planejava enviar submarinos com armas nucleares para os portos da Coreia do Sul pela primeira vez em quatro décadas. Segundo um alto funcionário citado pela NBC News, essa estratégia visa tornar a dissuasão contra a Coreia do Norte “mais visível”.

A primeira visita em décadas

Em julho de 2023, o USS Kentucky tornou-se o primeiro submarino norte-americano com armas nucleares a atracar em um porto na Coreia do Sul, desde a década de 1980.

O USS Vermont não tem armas nucleares

É importante notar que o USS Vermont não é um submarino com armas nucleares, mas tem capacidade para disparar 25 torpedos contra navios de superfície e submarinos inimigos, bem como 12 mísseis de cruzeiro Tomahawk para ataque terrestre, de acordo com a Newsweek.

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Crédito da foto: Wiki Commons Por John Narewski, Domínio Público

 

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